quarta-feira, 3 de julho de 2013

"As Rosas de Atacama", de Luis Sepúlveda

  • Sobre o livro
As Rosas de Atacama de Luis Sepúlveda
2006, Edições Asa
144 páginas
  • Sobre o autor
Luis Sepúlveda nasceu no Chile a 1949 e é um romancista e activista político chileno. A sua obra com mais sucesso, O Velho que Lia Romances de Amor, foi dedicada a Chico Mendes, um grande defensor da floresta amazónica e a sua obra está traduzida em dezenas de línguas. Do seu repertório consta também As Rosas de Atacama, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, Patagónia Express e Diário de um Killer Sentimental. Devido ao Golpe Militar de Pinochet, Sepúlveda foi preso, torturado e exilado.
  • Sobre a história
As Rosas de Atacama tem como título original Historias Marginales, frase que dá nome ao primeiro capítulo onde o autor explica de onde vieram as suas ideias. No campo de concentração de Bergen Belsen existe uma pedra onde diz: "Eu estive aqui e ninguém contará a minha história" e com base nesta inscrição, o autor determina-se a contar histórias breves sobre heróis anónimos, que mudaram o decurso da História. "Narrar é resistir".

São 34 contos curtos, breves como a vida de uma rosa do deserto Atacama, que nascem a 31 de Março e duram até ao meio-dia do mesmo dia, não querendo dizer que por causa da sua pouca duração de vida, não sejam importantes. Nesse dia, o deserto fica vermelho vivo cor se sangue.

Contados pelo autor na 1ª pessoa, Sepúlveda dá-nos a conhecer personagens imprevisíveis, revolucionárias e lutadores, todas com o objectivo de defender o direito à vida, lutando pela justiça e a identidade do país. Tudo isto misturado com a bela visão do mundo que só Sepúlveda tem...
  • Classificação
4/5

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