segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

"Ensaio Sobre a Cegueira", de José Saramago

  • Sobre o livro:
Ensaio Sobre a Cegueira de José Saramago
1995, Editorial Caminho
310 páginas
  • Sobre o autor:
José Saramago nasceu na Azinhaga a 1922 e tornou-se o primeiro português na área da literatura a receber um Nobel, a 1998. Começou a escrever com 25 anos, lançou Terra do Pecado, mas de seguida fez um hiato de 30 anos. O seu livro que recebeu o Nobel, Memorial do Convento, está no programa de português do ensino nacional e foi considerada a sua obra-prima. Entre os demais, destacam-se O Ano da Morte de Ricardo Reis, História do Cerco de Lisboa e Ensaio Sobre a Cegueira. Faleceu a 2010 em Lazarote e foi cremado em Lisboa; as suas cinzas descansam sobre uma oliveira da sua terra natal plantada em terra vinda de Lazarote, à frente da casa onde viveu, agora chamada de Casa dos Bicos - Casa Museu José Saramago. No seu epitáfio lê-se "mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia", última frase do Memorial do Convento.
  • Sobre a história:
E se, aos poucos, a população fosse ficando cega. Mas nao de uma cegueira normal, uma cegueira das trevas negras mas sim uma cegueira branca? Talvez não fosse uma cegueira dos olhos mas sim do coração... Todos os cegos são enclausurados num manicómio e mais tarde libertam-se para um mundo onde quem tem vista, não quer ver, devido ao instinto animal e mesmo humano que desperta, quando se está em conflito. José Saramago conta a história de um grupo que tem ainda uma mulher com vista que os guia, ajudando-os a sobreviver. E afinal, não estamos todos cegos do coração?
  • Opinião:
Adorei este livro, é verdade quando dizem que esta é uma das obras-primas de José Saramago. É incrível ver o sofrimento e a agonia por que as pessoas cegas passam, devido ao abandono por parte da sociedade e do governo, mas que, apesar disso, conseguem viver um dia de cada vez e mesmo assim muito até conseguem levar uma vida normal... Se no fim continuam cegos ou vêem...? Terão que ler o livro!

Sem comentários:

Enviar um comentário